Monday, January 30, 2006

GRITARIA DESCONSTRUTIVISTA PARA HIENAS SURREALISTAS


Um copo de fleuma sobre a mesa somente até esvair-se o conteúdo.
Fleuma ensandecida para corroer mendigos anti-sociais.
Gaze atada aos 46 centímetros do Fêmur fumegante.
Dois críticos frustrados em pé sobre uma vaquinha branca.
Urros invisíveis flutuando pelos céus desérticos aidéticos.
Correntes plásticas para matinês com pipoca e resfriado.
Três velhas beijando crianças rebeldes a força.
Desejos e angústias destilados para ébrios artistas punheteiros.
Carbúnculos envelhecidos atirados na vida dos legumes meio inteligentes.
Um, dois, três.
Um, dois, três.
Um, dois, três.
Gritaria desconstrutivista para hienas surrealistas.
Fraturistas dadaístas para melhor destruir as palavras.
Viajantes na decomposição mental da sociedade.
Sangrando pelos arredores da razão cubista.
Brigando com situacionistas ex-simbólicos.
Vegetando com os medíocres analfabetos sem a pinga santa,
Decido:
Vou desconstruir tudo e entregar aos adoradores das amebas cristãs.

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