Wednesday, December 27, 2006

SACO ESCROTAL PENDURADO NO MASTRO

Lá estava eu, numa posição ridícula, vestindo apenas uma cueca cor de vinho, encurralado entre uma parede e um armário, olhando diretamente para a boceta voadora que ameaçava minha tranqüilidade. Não sabia se ficava apavorado ou se ria da situação. Era realmente muito estranho aquele enorme bocetão voador com seus lábios rosas a me fitar. E o pior foi quando o bocetão voador começou a tagarelar sem parar, me dando moral, dizendo que eu não devia beber, não devia comer porcarias gordurosas e em hipótese alguma deveria olhar as bundas que caminhavam pelo chão. Ora, algo estava errado ali. Como é que um calhorda como eu ainda não tinha visto bundas que caminhavam pelo chão ? Teria eu deixado de lado as bundas rastejantes por todo esse tempo só para levar sermão de uma boceta voadora ? Não, não era possível eu, um grande desgraçado piolhento, nunca ter visto uma bunda rastejante ! Peitos trêmulos por bares de silicone eu já havia visto, até bebido do néctar de alguns, mas uma bundinha durinha agora se revelava uma incógnita para mim. Na condição de gordo tarado eu precisava conhecer uma bunda rastejante e, lógico, me livrar daquele bocetão moralista, chato e irritante, que aporrinhava minha paciência. O pior (ou melhor) é que a medida que o bocetão falava meu pau ia ficando duro. Ia deixando a cueca esticada e o bocetão voador molhadinho de tesão. Dava até para ver alguns pingos de seus líquidos caindo pelo chão, deixando-o parecido com uma nuvem que despejava chuva sobre os vegetais humanos plantados na horta do sistema. Então fiz o que era certo, coloquei meu pau para fora. Era tudo ou nada. O bocetão fica trêmulo, suadinho, exalando seu cheiro tesudo. Para de falar e voa faminto sobre mim. Sim leitores, fiz meu trabalho e satisfiz o bocetão moralista, colocando-o para dormir. Bocetão que dormia como um porco após devorar sua lavagem, típico dos bocetões voadores. Já eu, por sua vez, estava feliz por ter vencido a batalha e é entre este misto de felicidade e perplexidade, que avistei uma bunda rastejante. Uma bunda rastejante linda, durinha, mulatinha, que olhava para mim quase pedindo uma nova performance de meu caralho caralhudo. Não neguei nervos escrotais e num único golpe meti meu latejante membro naquele orifício apertadinho, quentinho, cheirosinho. Acabei gostando muito das bundas rastejantes (mas meu bocetão voador falastrão me disse, anos depois, que sempre gosto de qualquer buraco !). Não vejo a hora de tratar de mais uma ou duas, afinal, sou ou não sou o gordo tarado de cueca cor de vinho que quando não está cegado de tesão até pensa em algumas coisas mais sérias ?

2 Comments:

Blogger BOHEMIO said...

e ondeee estaráa seráaa esse bucetão voadorr hojee que só sabia dar sermões...
será q está voando pelo paraíso dos pintoss duros de tesãoo ???
hahaahahahahahaahaahha

ASS: Hrosvitha Gandershein

9:08 AM  
Blogger Sandro D'Oliveira said...

Seu texto demonstra em você um potencial excelente para escritor. De que mais você saberia falar?

1:31 PM  

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