ATENDENDO UM PEDIDO DO MONSTRO LEGUME

Bem, eu não iria mais postar nenhuma foto das filmagens do "A Curtição Do Avacalho", mas atendendo um pedido do Monstro Legume (veja nos links como conhecer mais sobre o bom e velho Monstro Legume), vão as últimas cinco fotos da produção.

Participem da nossa promoção "Acerte a história e ganhe uma cópia do filme": Quem, olhando essas 35 fotos que postei nos últimos dias, acertar a história do longa "A Curtição Do Avacalho" leva prá casa uma cópia deste nosso novo longa. Postem aqui (ou na comunidade da CANIBAL PRODUÇÕES no orkut) sua versão para o meu roteiro.

A promoção será válida para postagens até dia 25 de Maio.

LANÇAMENTO OFICIAL DO "A CURTIÇÃO DO AVACALHO" DI 29 DE MAIO DE 2006.

* fotos Canibal Filmes (2006).

AS DEZ ÚLTIMAS IMAGENS DO "A CURTIÇÃO DO AVACALHO"

"A CURTIÇÃO DO AVACALHO"

Canibal Filmes

LANÇAMENTO OFICIAL DIA 29 DE MAIO DE 2006.

* fotos Canibal Filmes (2005).

MAIS FOTOS DO "A CURTIÇÃO DO AVACALHO"

Canibal Filmes apresenta

"A CURTIÇÃO DO AVACALHO"

LANÇAMENTO DIA 29 DE MAIO DE 2006.

a pedidos, novas fotos da produção do longa (especialmente postadas para o pessoal que está participando da nossa promoção "Acerte a História e Ganhe uma Cópia").

* fotos Canibal Filmes (2005).

EM PRIMEIRA MÃO: IMAGENS DE "A CURTIÇÃO DO AVACALHO", A NOVA OBRA DA CANIBAL FILMES

"A CURTIÇÃO DO AVACALHO"

em fase de finalização (2006)

Direção/roteiro/produção/fotografia de Petter Baiestorf.

Argumentos de Petter Baiestorf & Coffin Souza.

Efeitos Especiais e Maquiagens de Coffin Souza.

Edição de Gurcius Gewdner.

Músicas Selecionadas por Petter Baiestorf.

Com: Elio Copini, Coffin Souza, Ivan Pohl, Everson Schütz, Carli Bortolanza, Petter Baiestorf, Kika, Silvane, Airton Bratz, Cris e grande elenco.

LANÇAMENTO DIA 29 DE MAIO DE 2006.

* fotos da Canibal Filmes (2005).

DEN'EN NI SHISU

Den'en Ni Shisu (Pastoral: To Die In The Country, 1974, 100 min.) de Shuji Terayama. Com: Yoshio Harada, Masumi Harukawa e Kan Mikami.

Não há muito o que dizer sobre esse delírio cinematográfico a não ser que pertence a tradição de grandes obras como "The Holy Mountain" (1973, de Alexandro Jodorowsky). Garoto de quinze anos está deixando a infância de lado ao se envolver nas aventuras/amarguras da vida adulta. Simbólico ao extremo, é um filme visualmente excitante onde as personagens tem plena consciência de estar dentro de um filme. A nossa vida é um filme exibido em capítulos aos nossos coadjuvantes diários?...

Iconoclasta, o diretor/roteirista Terayama (1935-1983) veio do grupo de teatro Tenjo Sajiki onde encenavam peças avant-garde com belíssimas críticas sociais. Também poeta, foi inevitável seu envolvimento com o cinema experimental em 1967, quando resolveu unir poesia, imagens de impacto e música em obras carregadas de símbolos da cultura nipônica (são filmes dificeis de se compreender no ocidente). Seu filme mais conhecido por aqui talvez seja o erótico-político "Fruits Of Passion" (1981) com Klaus Kinski.

Terayama morreu em 1983 vítima de cirrose.

Um filme para ser visto imediatamente.

E respondendo uma pergunta que sempre me fazem: Como tu consegue esses filmes ?...

Resposta: De várias maneiras, seja comprando os DVDs / VHSs originais, seja trocando cópias desses filmes com outros colecionadores ou baixando-os da internet me utilizando dos serviços do e-mule (esse "Den'en Ni Shisu" baixei usando o e-mule). Na minha opinião os programas para baixar filmes não são bem aproveitado pelas pessoas, que ficam baixando apenas filmes que irão sair em vídeo-locadoras. O ideal é baixar filmes que nunca sairão aqui e, acreditem, há muito filme bom e inédito a sua disposição. É só pegar...

*poster de "Den'en Ni Shisu".

JESUS JUDAS

Luigi Cascioli, ateu convicto, está processando o padre Enrico Righi (cura da paróquia de Saint Bonaventure, Bagnoregno, Itália) acusando-o de ter abusado da crença popular ao afirmar que Jesus existiu em seu bloletim paroquiano. O caso pode ser acompanhado pelo site www.luigicascioli.it onde saberemos a posição da justiça italiana quanto a existência de Jesus. Cascioli prometeu retirar o caso da justiça se uma prova concreta da existência de Jesus lhe for apresentada.

Eu, que sempre acreditei que Jesus Cristo é apenas uma personagem da extensa mitologia cristã usada, através da impostura, para enganar multidões, fiquei com uma dúvida: E se a Igreja Católica forjar provas e, assim, provar a existência de Jesus? Teríamos que realmente passar a culpar Judas pela existência da Igreja Católica, já que ele teria, então, sido o culpado pela crucificação de Jesus e a escrivinhação da Bíblia???

* montagem de Coffin Souza.

MUTHAFUCKA FESTIVAL 2005 E O PRAZER DE BEBER COM OS AMIGOS

Santo Antônio Da Patrulha é uma cidadezinha que fica a umas duas horas de Porto Alegre/RS e é nacionalmente conhecida como terra da Cachaça e da Rapadura. Lógico que este título se contesta, mas como é tudo política mesmo, então pouco importa. Para o Underground brasileiro, essa cidade soa como sinônimo do grande agitador cultural Daniel Villa Verde, o cara louco por trás de vários shows de grindcore, hardcore e punk que acontecem no Baiúca Bar (um barzinho legal com dois ambientes onde os shows acontecem no porão e se você não curtir a banda está tocando pode ficar em cima, escorrado no balcão, bebendo como um condenado e conversando com a gurizada gente fina daquela região gaúcha, geralmente com alguns punks ao redor fazendo grind acústico em violões que aparecem do nada).

Nos dias 16, 17 e 18 de Novembro do ano passado aconteceu o Quinto Muthafucka festival, eu mesmo não lembro de muita coisa porque fiquei agitando/bebendo por lá e apavarando os mais comportadinhos, mas deu prá voltar com um bom material das bandas que tocaram por lá e rever grandes amigos gaúchos como os poetas Gustavo Insekto, Nicanor, Daniüsss Macedüsss, Luiz Guilherme, o desenhista Gabriel Renner, o videomaker Cristian Verardi, os músicos Villa Verde, Tuko, Renato Gaitero, Ronney, o colecionador de filmes Thomas Albornoz, o grande Márcio Ramos, o zineiro Paulo Rogério, o artista plástico Cristian e conhecer outras figuras gente boa como Juba Tarrago, Cidade, Silvia (namorada do Renner) e o cara da banda Garrancho Em Lápide (que devido aos neurônios mortos não consigo lembrar o nome). Eu e Elio Copini (ator nos meus filmes) nos divertimos muito nos dois dias que ficamos lá, principalmente quando saimos com o Tuko para comprar algumas garrafas de cachaça nas barraquinhas de artesanato da cidade e acabamos fazendo parte de um desfile de camioneiros (era dia do camioneiro lá) com direito até rainhas e princesas da festa. Adoro o mundo do rock muito mais do que o tedioso mundo dos cineastas engomadinhos nacionais.

Não vou comentar o festival em si, mesmo porque não lembro de muita coisa. Vou indicar um material que ganhei lá e que acho que todos deveriam conhecer. Voltei de lá com o ótimo split CD-R da Facão 3 Listras (villaverde65@hotmail.com) com a Garrancho Em Lápide, que trás um grindcore experimental que foge da mesmice. Facão 3 Listras adiciona um gaitero nas suas músicas, acompanho a banda desde o seu início e está cada vez melhor. Já a Garrancho só digo uma coisa: Ouçam logo essa banda porque é uma ótima oportunidade de conhecer algo novo. Viana Moog (vianamoog@hotmail.com), o CD-R "Boemia Adolescente Após Os 30" que trás um rockzinho básico modernoso, bom prá escutar usando alguma coisa ilícita que altere seus sentidos, heheheheh. Bleff (bleffrock@yahoo.com.br) e seu ótimo CD "A Vida Em Preto e Branco" que possuí um som bem leve, ótimo para escutar com a namorada. E ainda voltei com outros dois CDs anti-comerciais do pessoal de Ponta Grossa/PR que são extremante ótimo mas que não trazem nenhuma informação, e o nome das bandas eu esqueci porque tem coisas que o cara não lembra nem que faça regressão mental. Tudo bem, quem me conhece sabe que sou assim mesmo: Um caso perdido, um cara que viaja até 16 horas de ônibus prá ver alguma banda obscura/desconhecida ao vivo e enche a cara e não lembra de nada.
Promessa: Vou me informar sobre essas duas bandas e divulgar aqui de uma forma direito.

* na foto a banda Facão 3 Listras.

TODAS AS IGREJAS DEVERIAM SER TRANSFORMADAS EM ASILOS PARA POBRES

Quando assisti o "Happiness Of The Katakuris" (Takashi Miike), enquanto os zumbis cantam e dançam, me veio uma imagem na cabeça que ficou grudada na retina: A Igreja Católica pagando mais de Cento e Vinte Milhões de doláres para os pais de crianças (americanas, aquele povinho infeliz resolve tudo com grana) que seus padres e/ou funcionários molestaram no ano de 2005.

Quando assisti pela décima vez o Clássico XXX "Behind The Green Door" (Jim Mitchel), na cena em que as várias mulheres desconhecidas chupam a vagina de Marilyn Chambers, a frase "Um lugar de devoção e fé" apareceu na tela, como se fosse uma mensagem subliminar particular deixada nas portas de minha percepção para ser acionada num momento especial de minha vida adulta.

Quando assisti "Crossroads" (Bruce Conner) com suas explosões nucleares escandalosas, escutei o choro das criancinhas estupradas pelo padre J.E. Balikian em frente ao Drive-In da cidade brasileira de Marília.

Quando assisti o longa "The Queen Of Sheba Meets The Atom Man" (Ron Rice), misturei a curtição do avacalho deste trabalho com a alegria do ateu italiano que está obrigando o Vaticano a provar a existência de Cristo com provas concretas, coisa que, aposto, não conseguirão provar e a mitologia da bíblia cristã terá mais uma personagem ficcional mofando em suas páginas amareladas pela ignorância secular.

Quando assisti "Pastoral - To Die In The Country" (Shuji Terayama) sorri feliz por constatar um grande cineasta japonês desconhecido dos amantes da cultura surrealista neste lado do planeta e escutei as marretas de um grupo de pessoas conscientes trabalhando contra o concreto da Igreja de Palmitos para derruba-la para sempre.

Quando assisti "Bad Boys 2" dormi um sono profundo e sonhei com o fim dos filmes comerciais.

* colagem de Coffin Souza.

CINE-VIDAS EM FÚRIAS

Nunca escondi de ninguém que prefiro ver na tela filmes sobre vidas reais ao invés de ver histórinhas bobas sobre algum personagem ficcional idiota fazendo macaquices improváveis. Hoje, como realmente estou sem tempo para escrever algo, vou apenas indicar algumas cine-biografias que achei muito bem feitas (ignorando algumas biografias que todo mundo já conhece, ou assistiu, como: "Amadeus", "Ed Wood", "I Shot Andy Warhol", "Man On The Moon", "American Splendor", "Ray", "Calígula", entre outros que foram filmes que fizeram relativo sucesso no (curto) circuito independente aqui no Brasil).

Tanto gosto de biografias que até arrisquei produzir no ano passado o curta "Palhaço Triste", minha auto-biografia com algumas liberdades poéticas. Se é que me entendem...

Todos este filmes listados aqui estão disponíveis nas locadoras brasileiras, basta bater um pouco de perna para encontra-las e ter a sua disposição magníficos exemplos de vida. Bom divertimento:

* "And Starring Pancho Villa As Himself" (E Estrelando Pancho Villa/2004/151 min.) de Bruce Beresford. Sobre o executivo de cinema Frank Thayer que vai até o México para negociar os direitos de filmagens da vida de Pancho Villa com o próprio revolucionário durante a revolução.

* "Auto Focus" (2003/105 min.) de Paul Schrader. Sobre a vida de Bob Crane, ator que se tornou conhecido por seu papel na série "Guerra, Sombra & Água Fresca". Um cara gente boa viciado em sexo.

* "The Life And Death Of Peter Sellers" (A Vida e Morte de Peter Sellers/2005/127 min.) de Stephen Hopkins. Por enquanto o primeiro e único filme maravilhoso do medíocre diretor Hopkins, sobre a tumultuada carreira cinematográfica do Dr. Fantástico Sellers. Imperdível.

* "My Dinner With Jimi" (Meu Jantar Com Jimi/2004/90 min.) de Bill Fishman. A biogafia do final dos anos 60, veja o início da carreira de caras como The Doors, Nico, Frank Zappa, Jimi Hendrix e o início da decadência de bandas como The Beatles. Filmaço pequeno, de orçamento apertado, mas extremamente bem realizado. Um dos melhores lançamentos de 2005 nas locadoras que passou desapercebido até entre fãs da música.

* "Lisztomania" (1975/90 min.) de Ken Russell. Fantástica biografia que poderia se chamar "Fucking Liszt Vs. Nazi Wagner" feita pelo ótimo diretor Russell (que hoje em dia faz filmes em vídeo com seus amigos no quintal de sua casa) quando os estúdios ainda tinham culhões. Tudo bem, este aqui nem adianta procurar nas locadoras porque não foi lançado.

* "Monty Python's Life Of Brian" (A Vida De Brian/1979/93 min.) de Terry Jones. Biografia de Brian de Nazareth (nada haver com a banda) que, a exemplo de Jesus Cristo, nasceu num galpão cheio de merda de vaca e ninguém tem como provar que existiu mesmo.

* "Shadow Of The Vampire" (A Sombra Do Vampiro/2002/92 min.) de E. Elias Merhige. A biografia do filme "Nosferatu" de F.W. Murnau, mostrando sua amizade com o vampiro que ele contratou para estrelar o maior clássico vampiresco que já foi prás telas dos cinemas de todo o mundo.

* "Amarcord" (1973/127 min.) de Federico Fellini, uma mistura de auto-biografia do Fellini com uma homenagem a sua cidade natal, Rimini. Tudo confirmado no livro "Fazer Um Filme" de Fellini. Quem, das novas gerações, quiser saber o que é cinema, o que é um filme, um verdadeiro filme, deve assistir este insuperável "Amarcord". Era assim que se fazia cinema no mundo antes da dupla Spielberg-Lucas destruirem com tudo.

ARGUMENTO PARA UM LONGA-METRAGEM MAL CRIADO

Ignore.
Caspa de barba. Adrenalina.
Líqüidos matinais expurgados.
Close no olho. Pupila dilatada.
Um show psycho na penumbra.
Pinga derramada no mijo do banheiro.
Puta deformada traga cigarro barato: "Amigo".
Reação!
Ambulância de ambulantes estaciona.
O Sol.
Pupila dilatada.
Uma lâmina de barbear cai no chão do banheiro: Mistura-se ao mijo.
"Não quero viver outra vida!!!"
Boca sorri revelando metade dentes podres, metade dentes bem podres.
Sangue na parede branca.
"Paz" escrito com merda infantil. Um pouco acima do sangue.
Tambores africanos cantam enfurecidos.
Pogo.
O Sol.
Corpos decompostos.
Anotações nervosas.
Paranóia.
Puta deformada joga cigarro no chão.
Puta negra pega-o e dá sua tragada.
Puta índia passa vontade.
Um par de mãos cai no chão.
"Sou eu mamãe!... Ignore minhas mãos!"
Close na boca:
"Eu também não quero viver outra vida!"
Um cafetão explode.
Gargalhadas.
"Singin'in the rain" no audio.
Cigarro rola no chão.
Campanha anti-tabaco do governo no reflexo
de uma TV numa vitrine suja.
Bola bate no travessão.
Mendigo bebuns rastejam-se pelo chão excrementado.
"Amo minha vida!" - Vozes em côro.
Mendigos batem palmas.
Pupila dilatada.
Mendigos & Putas.
Putas & Mendigos.
Malditos correndo felizes em direção ao Sol.
Não-Ignore.
Créditos.

GURCIUS GEWDNER: THE MASTER OF THE HIPPIE'S ISLAND

Obriguei Coffin Souza a finalmente beber cervejas comigo numa tarde de quarta-feira e assistir o clássico "DIA DE ANO" (2005/28 min.) de Gurcius Gewdner estrelado pelo Iugurú Magnor e Nietzsche Star, uma obra-prima que homenageia de maneira bombástica o grande intérprete da música ruim brasileira Tim Maia e traça um incrível paralelo sobre a vida/filosofia/obra dos hippies manézinhos da ilha bela de Santa Catarina de hoje com a hippiezada suja dos gringos que se chapava e fazia amor com o pinto mole nos anos 60. Sonia Braga é lembrada como a grande atriz-musa dos anos 70 que foi. Roberto Carlos, o rei sem trono, é citado como o grande influenciador das donas de casa dos anos 80. A filmagen caótica e confusa revela toda a insatisfação não descoberta pela geração "sou vagem" que consumiu sem rumo nos anos 90 e nos leva à metade da década zero do século XXI sem mostrar esperança nenhuma (se havia alguma esperança de rebelião, foi cortada da fita e ficou no chão da mesa de edição, ops, ficou na lixeira do PC onde esse estudo humano foi editado). Filme com mensagens sublinares que trazem amor, a compreensão pelas diferente crenças religiosas e maneiras de pensar.
Coffin Souza chorou emocionado.
Gurcius Gewdner e seu colaboradores estudaram por dois anos, na UFSC, uma interminável galeria de seres humanos dos mais variados credos, raças e estilos de vida para compor esse roteiro que vai fundo na condição do homem e sua vida em sociedade. "Dia De Ano" é, talvez, o mais importante documento social que a produtora Bulhorgia Filmes deixará para a história universal da humanidade.
Um filme emocionante para ser descoberto por essa geração de apáticos leitores de palavras desenhadas em monitores de computadores.
www.bulhorgia.com.br

* na Foto o Diretor Gurcius Gewdner e Marcius dirigindo o clássico "Dia de Ano" em 2004.

A LISTA

Dois metros de corrente.
Dois cadeados sem chave.
Uma mordaça.
Uma máscara de papai noel.
Dois litros de uisque.
Cordas à gosto.
Serrote e seu companheiro martelo.
Um punhado de pregos enferrujados.
Facão.
Avental de açougueiro.
Ácido (ambos).
Cutelo.
Pau de arara.
Navalhas & estiletes.
Serra-elétrica.
Câmera de vídeo.
Alicate para arrancar unhas.
Chave de fenda para perfurar olhos.
Tesoura para cortar línguas.
Fogo para carbonizar carne.
E uma mulher peituda.
Pronto...
Está pronto seu snuff movie.