Friday, December 29, 2006

BLÁ BLÁ BLÁ


Que buceta do caralho, a bosta toda começou porque a piazada não lê.
Tava em cima da mesa dando sopa esse escarro na cara da polícia federal e ninguém pegava a porra do livro para ler em voz alta. Em tempos de Rio em guerra civil o negócio é jogar video game, hahahahahahahhahahahahahhahah.
"Roteiro da Intolerância - a censura cinematográfica no Brasil" de Inimá Simões, um rebuceteio na história dos exibidores nacionais sempre com problemas para lançar os filmes aqui. Rebosteio de causos absurdos e engraçados do tempo do balakobako quando a milicada mandava (ou achava que mandava) no país das bananas. Saca isso mané: "Este filme, se for liberado, poderá vir a constituir-se na pedra de relançamento do cinema político entre nós. Tomo a liberdade de sugerir, respeitosamente, que é o momento propício para solicitar da hierarquia superior novas diretrizes para análise de filmes políticos, visando dotar os censores de recursos técnicos especializados", disse o professor Waldemar de Souza ao assistir "Crônica de um Industrial" de Luiz Rozemberg Filho.
Aliás, porque temos tão pouco vídeos políticos sendo feitos pela gurizada mais nova que começou a fazer filmes lá por 2002/2003??? Preguiça mental??? Medo???
valeu.

Thursday, December 28, 2006

SANTA IGREJA DA ROUBALHEIRA CONSENTIDA

Uma gata prenhe cheia de pulgas olha gordos trovões e seios amolecidos iluminados pelos relâmpagos na noite das orgias gastrostomicas lançadas via intravenosa por crianças com pernas amputadas e transgênicas senhoras calçando chinelos podres que sonham em transar com o Bispo da Santa Igreja Católica da Roubalheira Consentida, abarrotada de ouro Latino, que gargalha da sorte dos indígenas excluídos bebedores de raízes e água poluída vertente das entranhas da Mãe-Terra infestada de minhocas Euro-Mutantes cheias de perninhas-mãozinhas gatunas invisíveis que proíbem os nativos de se rebelarem. ( Índio falastrão, fique deitado na sombra, não pense, não grite, não discuta !!! Índio falastrão, espere em silêncio que o belo pelicano de busto siliconizado Made In U.S.A. te devore !!! ).
Mande-me uma cereja rosa, pingando líquidos cheirosos, para mim esfrega-la na cara !!! Mande-me uma cereja peluda para arrancar os pentelhos da guria com os dentes e faze-la gemer o Pai-Nosso durante o gozo masoquista !!! Mande-me uma cereja virgem que clama por uma estátua do Papa lhe rasgando o hímen enquanto tenta se concentrar para visualizar o exato instante do casamento do anão judeu negão com seu padre pedófilo arrependido ( mas de véu e grinaldas ) adorado por toda uma geração de velhas fêmeas cegas que se banham na putrefacta água benta dos pântanos do cristianismo secular !
A secura das pupilas da garota que cai no abismo da eternidade me pertence tanto quanto o convento repleto de dançarinas rodopiantes que lambem o umbigo peludo das santas madres superioras bebedoras de líquidos etílicos construídos na montanha de Jodo durante uma tempestade maligna provocada por guerrilheiros que fugiram do hospício em que você reside !!!
Chame o padre e lhe diga que tua mão não mais irá alimenta-lo !!! ( Neste meio-tempo reunirei todas as bíblias do mundo e com elas construirei casas populares para os pobres... ).
Os cavalos ateus da liberdade rasgarão ao meio o Papa e toda a corja de parasitas que o acompanham e o estouro das tripas papais sagradas imitarão o som da vitória e o riso das mocinhas inocentes se misturarão ao sangue excrementado de Cristo ( aquele que sente falta de uma cruz para que você, leitor, sinta pena dele e o carregue para todo o sempre na tua corcunda inútil adoradora da miséria humana e escrava dos nunca vistos nem sentidos castigos divinos !!! ).

ALGUNS LANCES DO CARALHO QUE EU NÃO QUERIA ESCREVER HOJE MAS...

A segunda edição do livro "CINEMA DE INVENÇÃO" do Jairo Ferreira é ainda melhor do que a primeira. Quem tem a primeira vai ter um ótimo complemento e quem ainda não conhece deveria encomendar essa segunda edição ainda hoje. Ozualdo Candeias, Mojica, Sganzerla, Bressane, Ivan Cardoso, Reichenbach, Trevisan, Rosemberg Filho, Tonacci, Elyseu Visconti Cavalleiro (que comeu a Wilza Carla) e outros cafajestes reunidos no livro definitivo sobre os filmes mais inteligentes (nem tanto, ok?) já produzidos no Brazyll céu de anyll.
Li "A ÚLTIMA CASA DE ÓPIO" e me deu vontade de fumar ópio, alguém tem??? ... Porra, acho que vou ter que me contentar com um baseadinho misturado com capim seco.
Li "A GUERRILHA SURREAL" seguido do "CAOS" e é um ótimo passatempo para adolescentes da classe-média que podem ficar entediados nessas férias. Se for seu caso, peça um dinheiro pro teu papai e compre estes dois livros e depois destrua um McDonalds, hehehehehehheheheheheh Só não vá comemorar seus feitos no Bob's, ok panaka cara pálida???
Já leu meu livro "MANIFESTO CANIBAL" ??? Tá na hora de conhecer nosso estilo literário desbocado e retardado... No meu livro novo, "AMOR, SEXO & OUTRAS BEBIDAS DELIRANTES" (que estou re-escrevendo totalmente) vou dar seqüência nas idéias mais cafajestes ali reunidas. Ei Gurcius, também já estou trabalhando na nossa história infantil, coisa fina para ninfetinhas precoces com algumas doses de pinga no meio.
Tenho que ir trabalhar, vou continuar isso outra hora quando estiver com tesão...

CHAPADO

Vou amanhecer correndo nú pelo campo,
Com folhas acariciando meu ventre,
Sujando-me com o lodo,
Cobrindo-me da mais tenra sujeira natural,
Deixando meus fios de cabelo em formação animal,
Para então ser o mais doce dos animais,
Rodeado pelas saltitantes bolinhas da paz,
Que neste caótico futuro somente as alucinações
Bem feitinhas podem oferecer.

Wednesday, December 27, 2006

SACO ESCROTAL PENDURADO NO MASTRO

Lá estava eu, numa posição ridícula, vestindo apenas uma cueca cor de vinho, encurralado entre uma parede e um armário, olhando diretamente para a boceta voadora que ameaçava minha tranqüilidade. Não sabia se ficava apavorado ou se ria da situação. Era realmente muito estranho aquele enorme bocetão voador com seus lábios rosas a me fitar. E o pior foi quando o bocetão voador começou a tagarelar sem parar, me dando moral, dizendo que eu não devia beber, não devia comer porcarias gordurosas e em hipótese alguma deveria olhar as bundas que caminhavam pelo chão. Ora, algo estava errado ali. Como é que um calhorda como eu ainda não tinha visto bundas que caminhavam pelo chão ? Teria eu deixado de lado as bundas rastejantes por todo esse tempo só para levar sermão de uma boceta voadora ? Não, não era possível eu, um grande desgraçado piolhento, nunca ter visto uma bunda rastejante ! Peitos trêmulos por bares de silicone eu já havia visto, até bebido do néctar de alguns, mas uma bundinha durinha agora se revelava uma incógnita para mim. Na condição de gordo tarado eu precisava conhecer uma bunda rastejante e, lógico, me livrar daquele bocetão moralista, chato e irritante, que aporrinhava minha paciência. O pior (ou melhor) é que a medida que o bocetão falava meu pau ia ficando duro. Ia deixando a cueca esticada e o bocetão voador molhadinho de tesão. Dava até para ver alguns pingos de seus líquidos caindo pelo chão, deixando-o parecido com uma nuvem que despejava chuva sobre os vegetais humanos plantados na horta do sistema. Então fiz o que era certo, coloquei meu pau para fora. Era tudo ou nada. O bocetão fica trêmulo, suadinho, exalando seu cheiro tesudo. Para de falar e voa faminto sobre mim. Sim leitores, fiz meu trabalho e satisfiz o bocetão moralista, colocando-o para dormir. Bocetão que dormia como um porco após devorar sua lavagem, típico dos bocetões voadores. Já eu, por sua vez, estava feliz por ter vencido a batalha e é entre este misto de felicidade e perplexidade, que avistei uma bunda rastejante. Uma bunda rastejante linda, durinha, mulatinha, que olhava para mim quase pedindo uma nova performance de meu caralho caralhudo. Não neguei nervos escrotais e num único golpe meti meu latejante membro naquele orifício apertadinho, quentinho, cheirosinho. Acabei gostando muito das bundas rastejantes (mas meu bocetão voador falastrão me disse, anos depois, que sempre gosto de qualquer buraco !). Não vejo a hora de tratar de mais uma ou duas, afinal, sou ou não sou o gordo tarado de cueca cor de vinho que quando não está cegado de tesão até pensa em algumas coisas mais sérias ?

Tuesday, December 26, 2006

NASCIMENTO DA REVOLTA


ÚLTIMO MOMENTO DE AMOR EM FAMÍLIA

Em tempo recorde ele atravessou o pântano das ilusões capitalistas carregando uma mesa de cozinha nas costas. Seus pés estavam cheios de feridas, pústulas de pus explodiam a cada novo passo, seus olhos ardiam e via tudo embaçado não conseguindo mais distinguir muito bem as coisas, seus braços já haviam atrofiado por terem sido mantidos sempre na mesma posição e, acreditem, ele tirava sua força para continuar justamente de seu cansaço. Não queria, nem podia parar. Uma força que fugia das explicações convencionais o forçava a continuar sempre em frente, sempre rumo ao casebre que ele havia avistado a três anos e vinte e sete dias. E antes mesmo que se desse conta, chegou até a porta podre do casebre. Percebeu que o silêncio ali era perturbador, nem barulho do vento, nem o canto dos pássaros, nem o rastejar de uma larva. Nada. Silêncio absoluto. Bateu na porta, ninguém veio atende-lo. Esperou cinco anos exatos até que a porta se abriu e uma linda mulher de setenta anos incompletos com duzentos e treze quilos lhe comprimentou sorrindo, parecia dizer com aquele sorriso desdentado que o havia esperado desde o princípio da criação do planeta. Se apaixonaram, transaram por doze meses e quatro horas e vinte e nove segundos sem parar nem para comer. Se alimentavam do amor que sentiam um pelo outro e ao final de dez anos já haviam concebido quatro pares de gêmeos, meninas, meninos e um hermafrodita genial em equações matemáticas.
No final do mês de outubro do ano de plantar sapos reais, a mulher adoeceu e antes mesmo que pudessem saber que doença lhe devorava as entranhas, morreu de hemorragia interna, cuspindo sangue entre orações fanáticas. Ele, que lhe jurou amor eterno, ao vê-la padecer sentiu que não possuía mais razão alguma para continuar vivendo. Deu banho em seus filhos e vestiu-os com ternos negros dos pés a cabeça e após e enterro da mãe-mulher, colocou sua prole em fila indiana defronte um carvalho onde se enforcou com o cinto de seu roupão pós-banho. As crianças se entreolharam com expressões sérias carimbadas em seus rostos. A primeira coisa que fizeram foi se livrarem dos ternos, pois como todas as crianças eles também odiavam andar bem vestidos. Depois separam-se em dois grupos. Um deles desenterrou a mãe da tumba e o outro desceu o corpo ainda quente de seu pai da árvore. Levaram os dois cadáveres para a cozinha do casebre onde deram banho nos dois e depois os descarnaram. Salgaram as carnes de seus pais e atravessaram o pântano das ilusões capitalistas em busca de seus avós paternos, sentiam que precisavam de amor, amor de família, amor este que eles sentiam escapar a cada naco de carne que comiam durante a travessia.

Sunday, December 03, 2006

POSTAGEM DE FOTOS (Já que não consigo tempo para escrever alguma novidade)









Fotos:

1- Petter Baiestorf & Coffin Souza num boteco em Goiânia.

2- Jorge Timm, Petter Baiestorf, Marcos Braun & E.B. Toniolli durantes as filmagens do "O Monstro Legume do Espaço" em 1995.

3- Claudio Baiestorf, Coffin Souza, Petter Baiestorf, Elio Copini & Everson Schütz durante a Terceira Festa de Boas-Vindas Ao Meteoro Que Cairá no Planeta Terra em 2019.

4- Cristian Verardi, Thomaz Albornoz, Coffin Souza, Marcelo Severo, Rogério Baldino & Petter Baiestorf na casa do Severo.

5- Elio Copini, Coffin Souza, Thomas Albornoz, Petter Baiestorf & Insekto nas ruas de Santo Antônio da Patrulha.

6- Rogério, Fábio, Gurcius Gewdner, Dudu, Daniel, Loira Saborosa, Coffin Souza & Petter Baiestorf numa edição da Splatter Night Fest em Joinville.

7- Coffin Souza, From Hell & Petter Baiestorf na Segunda Trash de Goiânia em 2005.